O Oasis acabou. Bom, pelo menos até segunda ordem, devido a saída do guitarrista e principal compositor Noel Gallagher. A notícia não chegou a despertar um sentimento forte em mim, mas deve ser algo muito importante para tantos outros. Na realidade, ainda fica uma pulga atrás da orelha a cada anúncio polêmico dos irmãos Gallagher. Eles são bem chegados numa jogada de marketing e essa pode ser apenas mais uma para a coleção. Quando soube da mais nova briga, cheguei a pensar: "Droga, perdi a oportunidade de vê-los em São Paulo, recentemente". Mas será mesmo que há motivo para tal arrependimento? Creio que não.
Assisti ao Oasis na terceira edição do saudoso Rock in Rio, que agora corre o mundo descaradamente, levando o nome da Cidade Maravilhosa sem nos dar nada em troca. Naquele show, mesmo dia em que o Guns N'Roses deu as caras pela última vez no Brasil, os britânicos não se esforçaram tanto. Animaram com um punhado de hits, mas se empenharam mesmo foi em manter a pose blasé que lhes é característa. Algo bem cansativo, diga-se de passagem.
Já tendo cumprido minha "obrigação" nos idos de 2001, penso que fiz bem em não ter ido ao show desses polêmicos torcedores do Manchester City. Certamente, eles já fizeram coisas muito boas, especialmente nos três primeiros discos, especialmente no segundo, "What's the Story Morning Glory". "Be Here Now", o terceiro álbum, mesmo criticado por muitos, é um bom exempo dos momentos mais gloriosos da banda. Depois deste, confesso, perdi a paciência com os Gallagher. As confusões, as caras feias e o discurso "somos a melhor banda do mundo" ja não me diziam mais nada. Bom, que descansem em paz, pois.
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