domingo, 17 de junho de 2012

Enfim... Apple



Resisti bravamente a qualquer equipamento Apple por um bom tempo. A empresa da maça era o símbolo para mim de uma agonia que muito me incomoda: a sangria desatada pelo equipamento mais novo, mais moderno, mais teconológico, com descarte imediato daquele que foi comprado ontem. Sou ansioso, procuro estar sempre up-to-date, mas meu dinheiro não nasceu em árvore para comprar um aparelho caro de 6 em 6 meses. Por esse motivo, mesmo doido por um tablet, esperei os concorrentes da Apple lançarem algum produto com uma cara mais durável e que batesse o revolucionário iPad.

Pois então, cansei de esperar. A Samsung, a Motorolla, a RIM (Blackberry), a Sony - todas me decepcionaram. Com o lançamento do iPad 3 e a morosidade dos concorrentes, não resisti e fui às compras. E não adianta dizer que o iPad 3 é praticamente igual ao seu antecessor. A resolução da tela é infinitamente melhor e a câmera de 5 megapixels cobre uma falha das duas primeiras versões do aparelho. São dois fatores que fazem do novo iPad algo realmente diferente. Mas esse não foi o meu primeiro equipamento da Apple. O estreante foi o iPod Nano, também adquirido em 2012. Longe de ser o top dos iPods, ele foi o responsável por me jogar de vez no mundo Apple. A fácil usabilidade que é característica dos produtos da empresa e o tamanho fizeram com que eu aposentasse de vez o meu MP3 Player anterior, um Creative com mais capacidade (20 GB contra os 8GB do Nano).

Mas voltemos ao iPad. Esse sim o responsável por enfim eu dar o braço a torcer para empresa criada por Steve Jobs. Confesso que estou viciado no tablet, não há um dia que não o use para alguma atividade: ver filmes, jogar Song Pop (um vício como há tempos não tinha no mundo dos joguinhos eletrônicos), explorar algum dos vários aplicativos que já baixei ou simplesmente navegar na Internet. É notável como Jobs criou um aparelho simples, com design limpo e belo e grande usabilidade. Qualquer pessoa pode usar um aparelho da Apple, é intuitivo. Não vou aqui entrar nos pormenores do que a Apple tem de melhor, afinal existem usuários bem mais especializados neste universo do que eu; não pretendo chover no molhado. Mas uma coisa é certa: o iPad se tornou o meu novo brinquedo favorito, derrubando todos os meus preconceitos. Só faço a mim mesmo uma promessa de que ficarei com ele por um bom tempo. Afinal não entrarei na montanha russa de um aparelho novo a cada 6 meses. Eu não mereço isso...

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