terça-feira, 15 de dezembro de 2009
A saudade
Não compreendo direito a morte. A ficha demora uma eternidade para cair. Na realidade, não fui acostumado a ela e acabo sendo surpreendido quando chega a hora. Sou de uma família grande que até o ano passado só havia sofrido com mortes naturais, de entes mais velhos. Não são falecimentos menos sofridos e saudosos, mas são simplesmente naturais. Nos últimos seis meses, dois tios meus se foram, o último deles nesta semana. Pessoa doce, padrinho por escolha e membro da família há mais de 30 anos, ele sucumbiu ao mal do século (passado, ainda não resolvido no atual: o câncer). Em pleno dezembro festivo, a ausência de dois familiares só nos deixa com o silêncio. Que estejam bem aonde for. Aqui, ficamos com a saudade.
* Esse texto é dedicado ao saudoso Dindo Humberto
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2 comentários:
feliz natal, man!
e a lista?
abs
Nunca estamos preparados para a morte, Leo...
:-/
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